quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Algemados pelas tecnologias!


Em um dos meus passeios neste mundo tão "tecnologizado", encontrei esta imagem que me chamou a atenção pelo fato de resumir um pouco do que penso em relação a todo esse uso desenfreado e despreparado por parte da sociedade das tecnologias. Digo , pelo seguinte fato: Quem nunca se viu ou até não conhece alguém que já passou por uma situação constrangedora por não está devidamente pronto, informado sobre o uso de algum aparato tecnológico e ao chegar num determinado lugar ou numa determinada situação "quebrar a cabeça" e não saber o que fazer e ter que ir buscar aquela ajudinha de alguém para poder conseguir resolver a situação?
Esse descontrole da implantação tecnológica, sem que a sociedade seja previamente preparada me faz pensar que como a foto mostra nos sintamos cada vez mais atados, algemados de maneira brutal de maneira que cada vez mais aqueles que não se atualizarem vão ficando a margem.
Joilda Costa

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Eis o meu questionamento...

Foi justamente na leitura do texto : Cibercultura de Pierre Lévi que encontrei a grande questão que permeia as minhas inquietações nesta disciplina. Este questionamento é justamente: Como manter as práticas pedagógicas atualizadas com esses novos processos de transação de conhecimento?
No próprio texto, o autor aborda que não se trata de passar a usar as tecnologias, diz que que se trata de um acompanhamento consciente e uma mudança que questiona as formas institucionais, as mentalidades e a cultura dos sistemas escolares tradicionais assim como o papel do professor e do aluno.
Quando o autor aborda essa questão ele traz qual deveria ser o papel dos poderes públicos. Mas percebo justamente que as vivências na escola estão se modificando, cada vez mais a cibercultura se instala e não vejo medidas efetivas por parte destes poderes públicos para permitir o acesso de todos de uma maneira equilibrada e igualitária para todos.
Por isso, mesmo tendo a oportunidade de estudar esta disciplina não consigo enxergar um caminho para conseguir introduzir as tecnologias na sala de aula, de maneira que ela possa contribuir para a autonomia dos sujeitos, para a inclusão dos desfavorecidos e excluídos desta sociedade tão tecnológica e não apenas como mais uma ferramenta para a transmissão por parte dos professores dos saberes sistematizados ao longo do tempo.
Joilda Costa.




quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Globalização: Ranços e avanços...

Acho que no momento atual um dos assuntos mais debatidos é a globalização. Encarada por uns como algo grandioso pelo fato de unir a sociedade global em saberes, avanços, cultura (multi culturalismo), informação. Porém, bem além de toda está vivência global benéfica, tem encrostada um resultado perigoso para a sociedade como a questão da globalização da violência, do desemprego, da fome, das doenças entre tantos outros problemas existentes nesse mundo cada vez mais "capitalizado" .
Dentro deste assunto, surge para mim um questionamento: Vejo tudo tão globalizado, vejo o mundo cada dia mais interagindo, mas não consigo enxergar nesta interação global o caminho ou quem sabe até mesmo a solução para problemas como a inclusão nesta teia global daqueles que vivem a margem da sociedade, sem ter garantido as condições básicas de sobrevivência.
Defendo que o processo de globalização é riquissimo e importante, por tudo aquilo que nos permite conhecer, compartilhar e descobrir. Porém , acrescento que pelo fato dos problemas terem sido globalizado e urgente buscar e globalizar soluções para um mundo mais integrado porém bem mais humano!
Joilda Costa.